quarta-feira, agosto 30, 2006

Magali

sábado, agosto 26, 2006

Ensaio - Final
















Uma obra inacabada ocupa cerca de 100 mil metros quadrados em Taguatinga. As estruturas de aço e ferro tingidas de vermelho chamam a atenção de quem passa.






















Ali, não há nenhuma pendência na Justiça. O empresário dono da área começou a construir um shopping em 1995, mas não conseguiu concluir as obras.

Como vários centros comerciais foram inaugurados na região, ele resolveu mudar de ramo. Solicitou ao Ministério da Educação autorização para abrir uma faculdade, que ocuparia 50% da área e, agora, aguarda o aval do MEC para retomar as obras. A outra metade deve ser destinada a lojas.


“A cidade é um campo desmesuradamente ampliado. Uma nova cartografia surge de inusitadas rearticulações. Paisagens urbanas que nos confrontam com o que não tem proporção, contornos, nem fim”.

Agradecimentos

•Eliane Bezerra
•Gabriella Guimarães
•Georges Parreira
•Guilherme Rosa
•Marina Fernandes
•Susana Dobal

Referência bibliográfica

•MADER, Helena. Monstrengos da capital federal. In: http://www.cbic.org.br/, 22/11/2005. Com adaptações.
•PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. 2. ED. São Paulo: Senac, 1998. 347p. Trechos adaptados.
• Outras fontes: Correio Braziliense. Várias edições.

sábado, agosto 12, 2006

Ensaio - parte 9

“Um abandono da arquitetura se anuncia. O projeto representa a vontade de abandonar o desenho da edificação para retomá-la nas coisas e na memória. A construção vira casa dos mortos e a arquitetura se converte num fundo quase imperceptível. Apenas uma referência confundida com as recordações. Para alcançar sua grandeza, ela tem de ser esquecida”
















O antigo prédio que servia como garagem da Viação Pioneira, em Taguatinga, está abandonado há quase 15 anos.
















O local serve como boca de fumo e esconderijo para bandidos.
















Neste espaço, na Avenida Hélio Prates, também em Taguatinga, havia um quiosque, até ser atingido por um caminhão de lixo.
















Em Taguatinga, terrenos abandonados próximos a residências são usados como grandes lixões, expondo as pessoas ao perigo.

Ensaio - parte 8

“As formas da cidade, com prédios grandes e imponentes, aliados à edifícios muitas vezes abandonados, são núcleos sólidos na malha urbana. São nós estruturais de significação”





















No Setor Comercial Norte, um hotel inacabado é freqüentemente invadido por moradores de rua. Uma oficina mecânica clandestina funciona no térreo.
O proprietário - um empresário paulista - morreu nos anos 90 e 22 herdeiros ainda brigam para ficar com o prédio. Mas isso não impede que o edifício seja usado como outdoor.

















A construção da nova sede da Câmara Legislativa está paralisada há meses. Indícios de superfaturamento fizeram com que a obra fosse embargada.
















Às margens do Lago Paranoá, um prédio de 12 andares afronta a legislação urbana da capital: a edificação tem mais de 50m de altura, quando o permitido no local seriam no máximo 12 m.
















Em 1987 a construção do que seria um hotel teve início. Mas devido às irregularidades da obra, uma série de revendas ocorreu, e a construção ficou a cargo de dois empresários. No início do governo Collor, a obra foi embargada. Desde então, os proprietários brigam na Justiça para evitar a demolição e concluir o edifício.
















O predião, como ficou conhecido, já foi ponto de encontro dos praticantes de rapel, que hoje são proibidos de descer os 12 andares. O prédio foi cercado e uma placa em frente às obras lembra que se trata de área particular com acesso restrito.
















O que antes era uma vila, construída por meio de invasões, dá lugar a um terreno baldio ao lado da Academia de Tênis de Brasília. Demolido há cerca de dois anos, o local possui apenas pilastras, plantas e lixo.

Ensaio - parte 7















Inaugurado em 1974, o Planetário de Brasília recebia milhares de visitas anualmente. Está desativado desde
1997.
















Em 2004 quiseram transformá-lo em uma Escola de Educação Ambiental para estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Porém, a governadora do DF prometeu sua reativação para este ano.

Ensaio - parte 6

“A cidade de pedra, aparentemente tão imune ao decorrer do tempo, acaba se tornando quebradiça como o vidro”

















Mesmo sendo um dos principais pontos turísticos da cidade, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida não recebe verbas do governo para sua conservação.
















O espelho d´água que a rodeia não é limpo diariamente. E a pintura branca, descascando, não embeleza o monumento.
















Em matéria publicada no Correio Braziliense em 2005, foi divulgado que há 693 buracos nos vitrais da Catedral.
















O material utilizado nos vitrais não suporta a variação de temperatura da cidade e dilata mais que o normal. Como não há um espaçamento adequado entre os pedaços de vidro, eles se quebram.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Ensaio - parte 5

“A arquitetura da cidade é levada para além de si própria, dissolvida em todas as coisas e lugares. Integra desenho, projeto e construção, engloba os objetos, as imagens e a própria cidade. Feita de resíduos arqueológicos, elementos históricos, memória, fotografias e cenas de filmes, é o imaginário contemporâneo”
















A obra mais demorada de Brasília, o Teatro Nacional Claudio Santoro, teve sua estrutura erguida em 1960. Porém, só foi concluído 19 anos depois, em 1979.
















O Teatro não pode investir em si mesmo o que arrecada com o aluguel de suas salas, pois repassa os dividendos ao governo. Assim, a última reforma realizada foi em 1997.
















A parte lateral do Teatro, repleta de relevos, demonstra o descaso com uma das obras mais importantes da capital.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Ensaio - parte 4















O Ginásio Nilson Nelson, reformado pela última vez em 2000, ficou anos com uma pintura um tanto quanto polêmica.
















Os principais jogos esportivos da cidade, além de grandes shows musicais, são realizados no local.
















Uma reforma está sendo realizada e busca resgatar o aspecto original do ginásio, fundado em 21 de abril de 1973, e por isso será novamente pintado de branco.