sexta-feira, julho 28, 2006

Ensaio - parte 3

“Esquecida, a arquitetura se converte em natureza. O abandono é transformado em princípio projetual. A disposição dos ladrilhos no muro carcomido, a fenda que o tempo revela na ruína, o ferro em forma de vida, a água do canal, tudo pertence à obra. Apagam-se os limites entre a arquitetura e o entorno”
















No início deste ano, um caminhão de lixo invadiu uma quadra de esportes de Taguatinga, acabando com sua cerca. E assim permaneceu por meses.
















As quadras poliesportivas do antigo DEFER - Departamento de Educação Física, Esporte e Recreação - ao lado do Ginásio Nilson Nelson, eram bastante utilizadas por universitários, que agora têm de se deslocar para o Centro Olímpico da UnB para a prática de esportes.
















Em 2003, um dep. distrital enviou um requerimento de reforma das quadras ao secretário de Estado de Esporte e Lazer do DF. Até agora, nada foi feito.

sábado, julho 22, 2006

Ensaio - parte 2















Vários projetos de revitalização já foram prometidos. Até mesmo parcerias com empresas privadas.
















Após nove anos, os traços do abandono são marcantes.
















O tanque, de 25 mil metros quadrados, dá lugar a uma água com mau cheiro e que atrai insetos, oferecendo risco aos visitantes do Parque.

quarta-feira, julho 19, 2006

Arquitetura do abandono

A partir de hoje publicarei aqui meu trabalho final da disciplina Fotojornalismo. Meu ensaio chama-se Arquitetura do abandono e conta com 32 fotos com legendas, além de textos pertinentes. Aproveitem!

Arquitetura do abandono
Aerton Guimarães

Construções inacabadas e abandonadas em áreas nobres da cidade transformaram-se em alvos de vândalos, pichadores, mendigos e criminosos. Além de enfeiar a capital federal, os esqueletos de obras paradas colocam em risco a população. As edificações são abrigo de sem-teto, mas também fazem parte da rota de fuga de bandidos. A água da chuva acumulada no concreto abandonado vira foco de mosquitos da dengue e as estruturas desgastadas e sem manutenção podem cair sobre carros e pedestres.

A maioria das obras abandonadas é motivo de disputas judiciais, o que dificulta a intervenção do poder público. Além disso, há exemplos de construções importantes que sofrem com o descaso do governo. São arquiteturas que objetivavam, inicialmente, embelezar a cidade, mas aos poucos são esquecidas e tornam-se cicatrizes no centro de Brasília.















A Piscina de ondas do Parque da Cidade recebia, em média, 10 mil usuários por final de semana, até ser fechada, em 1997.

quarta-feira, julho 12, 2006

Tentativa de assalto resulta em uma morte e dois feridos

Em fuga, um dos assaltantes seqüestrou uma ambulância com um doente que havia passado por uma sessão de hemodiálise
Aerton Guimarães


Tinha tudo para dar certo: dois bandidos, armados, e duas vítimas conversando desprevenidas na calçada do bairro Abolição, no Rio de Janeiro. O imprevisto? As vítimas eram na verdade um agente penitenciário e um soldado da Polícia Militar, que também estavam armados.

Os assaltantes, um homem não identificado e Magno Russo, 20 anos, estavam em um Celta vermelho quando avistaram a dupla de amigos conversando. Ao serem abordados, Evandro Silva Santos, 34 anos, agente penitenciário e Leonardo da Silva Oliveira, 31 anos, soldado da PM, reagiram, o que acarretou uma troca de tiros que seria fatal a Magno, morto no local. Evandro Silva, também baleado, foi levado para o Hospital Salgado Filho, no bairro Méier.

Ferido, o outro bandido, ainda não identificado, conseguiu escapar durante o tiroteio. Na fuga, ele parou uma ambulância que transportava Alexander José, 34 anos, que estava com a perna machucada e havia acabado de passar por uma sessão de hemodiálise. O motorista, rendido, foi forçado a mudar seu percurso para a favela do Rato molhado, localizada no subúrbio do Rio, onde o assaltante ficou e ainda está foragido.

O paciente não foi prejudicado pela mudança de trajeto da ambulância e passa bem.

Produzida no dia 06/07 para a matéria Técnicas de Jornalismo

segunda-feira, julho 10, 2006

Magali

Cara de manhosa

sexta-feira, julho 07, 2006

A ONU

A Organização das Nações Unidas é uma instituição internacional que fora criada após a Segunda Guerra Mundial, passando a existir oficialmente em outubro de 1945. A carta das Nações Unidas, que deu origem à ONU, foi redigida na época por cinqüenta países reunidos em São Francisco, nos Estados Unidos.

Atualmente a ONU é formada por 191 Estados soberanos e tem como objetivo principal manter a paz e a segurança internacionais e desenvolver a cooperação entre os povos na busca de soluções dos problemas econômicos, sociais, culturais e humanitários, promovendo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.

A Carta da ONU é um tratado internacional que enuncia os direitos e deveres dos membros da comunidade internacional. As Nações Unidas são constituídas por seis órgãos principais: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, o Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado. Todos eles estão situados na sede da ONU, em Nova York, com exceção do Tribunal, que fica em Haia, na Holanda.

Há também ligações com organismos especializados que trabalham em áreas como saúde, agricultura, aviação civil, meteorologia e trabalho. Estes organismos especializados, juntamente com as Nações Unidas e outros programas e fundos (tais como o Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF), compõem o Sistema das Nações Unidas.

Para manter a ONU, cada Estado membro contribui com uma quantia que varia entre 0,01% a 25% de sua capacidade econômica. O secretário-geral, Kofi Annan , tem como papel ser um mediador internacional e incentivador da paz e possui um mandato de cinco anos, e não há limite ao número de mandatos. Existem cinco Estados membros permanentes: Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia. Eles têm maior peso em votações e podem bloquear propostas, ou seja, utilizar-se do poder de veto.

O Brasil vem tentando nos últimos anos entrar para o grupo de membros permanentes, buscando apoio internacional. Mas os problemas do país, principalmente no quesito violência, pesam numa decisão como esta. E por se colocar tanto em evidência, o governo brasileiro sempre é visitado pela ONU.

Na semana passada a representante da ONU, Hina Jilani, chegou ao Brasil para inspecionar a situação dos defensores de direitos humanos no Brasil, já tão preocupante. Em várias localidades do país, principalmente na região norte, ativistas de direitos humanos são ameaçados constantemente. Jilane verificou quais providências estão sendo adotadas pelo país para garantir a punição dos responsáveis pelos crimes aos defensores e também para diminuir a violência.

A representante da ONU tem até abril do ano que vem para apresentar um relatório com recomendações ao governo brasileiro, que poderá sofrer sanções se não corrigir os problemas indicados.

Submatéria escrita em dezembro de 2005.

quarta-feira, julho 05, 2006

57 anos após a Declaração Universal dos Direitos Humanos...

Há motivos para comemorar?
Aerton Guimarães

No dia dez de dezembro o mundo comemorou 57 anos da Declaração dos Direitos Humanos. Mas há realmente o que comemorar? O desrespeito aos direitos considerados básicos a qualquer cidadão continuam, ao longo de todos esses anos, a ser uma triste realidade. Torturas, assassinatos, opressão à liberdade e escravidão, entre vários outros fatos, são apenas alguns exemplos que contrariam o que os artigos da Declaração estabelecem como direitos e deveres fundamentais do homem.

Em 1948, motivada pelas barbaridades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, a recém criada Organização das Nações Unidas incitou seus países membros a estabelecer uma Declaração Universal dos Direitos Humanos. Seu objetivo era impedir que as brutalidades vistas na guerra voltassem a se repetir, mas também garantir um mínimo de dignidade ao defender tais direitos do homem mundialmente, já que muitos países não possuíam ainda leis próprias a respeito dos direitos humanos.

Redigida por 148 nações, daí vem seu caráter internacional, a Declaração Universal dos Direitos humanos possui trinta artigos que, em síntese, falam dos direitos e deveres fundamentais do homem, sob os aspectos individual, social, cultural e político.Um de seus artigos fala que todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, mas infelizmente isso não é o que podemos constatar em nosso país.

Diariamente vemos casos de desrespeito aos direitos das pessoas. Em fevereiro deste ano, mais uma prova disso estarreceu o mundo: a morte da missionária Dorothy Stang, que trabalhava na Amazônia buscando a geração de emprego e renda para a população com projetos de reflorestamento em áreas degradadas. Ela defendia uma reforma agrária justa e tentava minimizar os conflitos fundiários na região. Devido a esse trabalho, a missionária era constantemente alvo de ameaças por contrariar os interesses dos latifundiários. Ela que lutava pelos direitos da população foi mais uma vítima num crime hediondo.

Os presídios brasileiros também são um grande exemplo de problema social do país. A maioria deles não oferece as mínimas condições necessárias para que o indivíduo possa viver, o que acaba justificando o grande número de rebeliões em todo o Brasil. Os presos querem um espaço mínimo para viver, apontando o grave problema da superlotação no sistema carcerário, além da melhoria do tratamento dispensados a eles pelos policiais na cadeia.

Não é possível cobrar do governo ações firmes que assegurem o respeito aos direitos das pessoas se não há punição daqueles que pregam a violência. O Brasil infelizmente permite, muitas vezes de forma involuntária, as práticas de agressão a tais direitos justamente por não dar o bom exemplo para a população descrente com a segurança de seu próprio país.

A ação dos bandidos no Rio de Janeiro há duas semanas, que causaram a morte de pessoas inocentes ao queimarem um ônibus, refletem a incredulidade deles com a justiça brasileira e por isso continuarão praticando crimes enquanto nada for feito para modificar esse quadro.

Escrito em dezembro de 2005.

terça-feira, julho 04, 2006

Mais Niterói

Em novembro de 2005

sábado, julho 01, 2006

Essa é buraqueira!