terça-feira, fevereiro 28, 2006

Plágio ou releitura?

Vou entender algum dia?





Essa não é uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra eu tentar entender
O que já tento há muito tempo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Por que eu não consigo pensar assim?
Eu sempre fujo, sem mesmo me esforçar
Será que a solidão será meu tudo?
Será que assim que vou partir?

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

De que adianta você entender se eu não entendo?

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou sofrendo demais....

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Message to the year 52.006

Don't forget
Aerton Guimarães

Fifty thousand years have past. How many incredible and unexpected changes are visible now. Well, I'll start talking a little bit of myself to you understand what is happening.

My name is Aerton and I used to live in Brazil, the largest country in Latin America. I'm writing this letter in february of 2006. As I didn't know wich language would still be known in the future, I decided to write it in English, which is considered the global language by the last few years. Although my mother language is the Portuguese, I believed that in the future it would be like Latin is nowadays (many people say it's the "dead" idiom), and that's the reason for writing in other language.

The last years have been so difficult for us. In the nineteen hundreds we passed by two World Wars and the beginning of strong hostilities between the muslin people and the countries commanded by the United States.

What might have happened? Did our childrem or even grandchildren fight in the third World War? How long people had to soffer to understand that nothing of this was necessary?
Nevertheless, simple things were always forgotten by people. You, who live in the future, can't forget these moments. They are responsible by our relaxing time and the ones when we think about the life.

How would it be like if the rain hadn't arrived on that hot day? Try to feel the water by your feet. Don't forget how wonderful is being refreshed by clean water. Take a moment for yourself and close your eyes. Just listen to the wind in a sunny day. How spectacular is the reflect of the sun on the small drops of water lying on the leaves of the trees. Or just seeing the blue ocean in a beautiful beach. Remember the taste of a brand new fruit, that you've just taken from the tree.

The nature has so much to offer us, as so as the human kind. Pay attention on the other people's acts. Recognize the small, although important things that they can do for you. A fast glance, a strong hug and even a naïve kiss of someone you like, can make all the difference.

Don't forget to talk with a friend about stupid things, just to have fun. Silly laughs are necessary to make us happier. Some feelings are crucial too. Feel the nervosism in a recent relationship. Feel the passion, the love, the happiness, the loneliness, the melancholy, the pain and the relief.

Enjoy the family moments. The mother's care for you, the quarrels with your brother, the disapproving look of your father at you and the incredible grandmother's stories…
Don't forget the main reason we're alive: our freedom. It let us dream and also permit us to look at the sky and see different cloud shapes. And really don't forget: enjoy everything you've got and just live, because this is the moment, this is your only life
.
.
.
PS: I will translate the reason why I wrote this text in English cause some of my friends didn't like my atitude...
Motivos por ter escrito esse texto:
O escrevi para a disciplina Oficina de Texto. O objetivo era escrever uma mensagem que seria lida daqui a 50 mil anos. Como acredito que o Português será uma língua morta daqui a tanto tempo, resolvi escrever em Inglês pois ele é muito mais fácil de se compreender, em todos os sentidos...Todos sabemos as complicações da nossa língua portuguesa. Se no futuro o Inglês também for uma língua morta, pelo menos mais lingüistas o entenderão do que o Português, e assim minha mensagem chegará a um público maior.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Crônica

Um dia faquiano
Aerton Guimarães

Seis horas da manhã, hora de levantar. Será que hoje terei mais um dia igual aos outros? Bom, se analisar com mais atenção, nenhum dia é igual ao outro. As pessoas não são sempre as mesmas e nem as conversas.

Sete e dez. Até agora nada fora do normal. O banho com um sabonete novinho, um café da manhã com o mesmo pão, queijo e presunto de ontem e roupas antigas, mas ainda não desbotadas. Hora de ir para a universidade. Novos aprendizados? Novas experiências? Momentos únicos.

Antes das oito, já estou na UnB. E quem diria, lá está o Eduardo numa rodada de sinuca e, claro, contando mais uma de suas aventuras inacreditáveis (a maioria é realmente fantasiosa). Diogo também já está lá, sempre animado com suas histórias das aulas de Irãnologia, Árabe, Russo, Alemão...

Já passa das oito, estou atrasado para a aula. Antes de começar correr, vejo a Ana Fraga, que mesmo apressada, sempre arranja um tempo para me dar um beijo no rosto. Ao seu lado, sua companheira Camila, a menina mais serena e meiga da faculdade. Para tirá-la do sério é necessário um tremendo esforço.

Pronto. Realmente estou atrasado. Mas de longe visualizo mais um rosto conhecido. Diogo Couto, vestindo , como de costume, uma de suas camisas com dizeres irônicos: “Pequenas igrejas, grandes negócios”. Ao vê-lo não tem como não lembrar de seus textos, com bastante baixaria e situações inusitadas. E seu vozeirão? Impossível cochichar numa aula.

Nove horas. Que aula interessante. Ao olhar para a esquerda, vejo sete pessoas dormindo. Na minha direita, mais quatro. Ainda bem que a Lu Lleras faz essa matéria comigo. Pelo menos nos divertimos um pouco com piadas sem graça e comentários descabidos (só ela pra rir das minhas piadas...)

Quase dez horas. A prainha do CACOM está lotada. Esse é realmente um dos CAs mais movimentados da UnB. E quem está no banquinho? A Carol Valadão e seus comentários deliciosos, a Pollyane com seus dotes radialistas e a Dri, sempre com uma garrafinha de água na mão.

Ainda no intervalo, encontro outros amigos. A Babi é uma das mais doidinhas. Sempre preocupada com alguma coisa, ela se aproxima com aquela mochila rosa e pasta mais rosa ainda para me designar mais alguma tarefa relativa ao CA.

Cinco minutos se passaram, entretanto não estou atrasado. O professor só chega às 10 e 15. Mesmo assim decido ir à sala apenas para deixar minha mochila, que está muito pesada.
Lá encontro a Jaque Salim, um nome artístico, já que seus reais sobrenomes são Santos e Lima. Ocupada com mais um dos livros que devora, nem percebe minha presença. Ela é uma das pessoas mais introspectivas que conheço.

Ao contrário do Guilherme FDP, com suas atitudes que fazem jus ao apelido. Será que a história de que ele teria dado um CD para sua namorada, o qual pertencia na realidade a um amigo é verdade? Ou é apenas mais uma lenda urbana?

Durante a aula, bastante descontração. Só mesmo a Juliana Polleti e seus questionamentos desconcertantes e a Núbia, com sua fértil imaginação, para nos deleitar até chorarmos de rir.

Momentos de socialização são importantíssimas para a formação de uma pessoa. Os relacionamentos que desenvolvemos com nossos amigos, parceiros e até inimigos que nos ensinam o quanto o ser humano é complicado e extremamente simples ao mesmo tempo. E só através desses relacionamentos conseguimos nos realizar. Ainda bem que a Faculdade de Comunicação nos oferece bons momentos e, principalmente, bons amigos.
Para a disciplina Oficina de Texto

terça-feira, fevereiro 07, 2006

O monstro do Lago Ness

O Monstro do Lago Ness
Aerton Guimarães

A famosa lenda do Monstro do Lago Ness teve início há quase 1.500 anos. A primeira aparição da criatura teria sido registrada por vikings no ano 565 d.C. Com o passar do tempo, continuou amedrontando as pessoas com aparições rápidas, porém assustadoras. As ondas subaquáticas supostamente causadas por seus movimentos embaixo d’água assustavam as pessoas, que corriam com medo do animal.

Algumas pessoas diziam que o monstro era apenas um peixe grande que vivia no fundo do lago, mas quem viu aquela enorme criatura garante que não se tratava de peixe coisa alguma. Nessie, como ficou conhecido o monstro, seria um animal gigante que habitaria um lago de águas gélidas na Escócia. Quem o viu o descreveu como um ser de pele avermelhada escura, lisa e brilhante, com longo pescoço, cabeça chata e longa cauda.

Alguns estudiosos acreditam que Nessie seria uma forma adaptada de um plessiossauro, animal que habitou os mares terrestres há aproximadamente 70 milhões de anos. Desde o século XIX foram registradas 250 aparições no lago e 30 delas em terra firme. Contudo, somente depois de 1933, quando foi aberta uma estrada nas proximidades, ligando cidades próximas ao lago, é que Nessie passou a ser visto com maior freqüência.

O local provoca tanto mistério por ser o mais profundo lago glaciário da Escócia. Até o fim da Era Glacial, era um longo braço de mar, mas constantes cataclismas elevaram o solo da região em aproximadamente 15 metros. Cercado de escarpas que se elevam a 670 metros de altura, o lago mede entre 1,5 e dois quilômetros de largura por 37 quilômetros de comprimento, com uma profundidade média de 230 metros. Tem dezenas de cavernas submarinas, as quais foram pouquíssimo estudadas. Esses locais serviriam como abrigo do monstro. A temperatura média de suas águas é de seis graus centígrados.

Provas da existência do animal já foram apresentadas até na TV. Há alguns anos um cineasta exibiu um vídeo que ele teria feito mostrando um ser vivo, a uma distância de um quilômetro e meio da criatura, mostrando o monstro, que deveria medir 1,80 metro de largura por 2 metros de altura. O comprimento foi calculado em cerca de 18 metros e seu lombo se elevava cerca de um metro acima da superfície do lago, movendo-se a uns 15 km/h. Mas logo depois pesquisadores apresentaram a idéia de que aquilo poderia ser na verdade um pequeno barco visto na neblina.

A teoria mais recente sobre o monstro é a de que suas aparições seriam “ilusões de ótica” causadas por movimentos geológicos na região, que ocasionam pequenas ondulações na superfície do lago. Enquanto as teorias aparecem, muitas pessoas continuam dizendo que viram o estranho mostro no lago.

Seção Contos e Lendas do Jornal Planalto Central - 11 de janeiro de 2006

domingo, fevereiro 05, 2006

Fábrica de talentos

Concebida como proposta inovadora, Escola de Música de Brasília chega aos 36 anos como referência nacional no ensino dessa arte
Aerton Guimarães

A Escola de Música de Brasília surgiu em 1974 com uma proposta inovadora: possibilitar uma educação profissional por meio do desenvolvimento de competências e habilidades musicais de jovens e adultos sem perder o caráter social de cidadania e mundo de trabalho.

Mas não é qualquer um que consegue entrar na EMB. Como as vagas são limitadas, há um sorteio por semestre, o qual é muito concorrido, pois as aulas são gratuitas e bem conceituadas no mundo musical. Ao ingressar na escola, o aluno passa por diversas áreas, como coral e aulas teóricas, até pegar o instrumento que quer, de fato, aprender.

Antes da criação da Escola de Música, o ensino público de música em Brasília ocorria principalmente em duas instituições: no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, na Asa Sul, e no Centro de Ensino Médio Asa Branca, em Taguatinga.

Após quase 10 anos lutando para conseguir um espaço próprio, os professores de música da cidade finalmente conseguiram, em 1974, a sede definitiva da instituição na quadra 602 da L2 Sul. O ensino era limitado a aulas de violino, flauta doce, trompa e tuba.

No entanto, em 1985 a escola ganhou novas disciplinas, com a implantação do Núcleo de Música Popular e do Núcleo de Percussão, com aulas de violão, bateria e arranjos, por exemplo. Nessa época ocorreu a estruturação da Musicografia Braille e também da Musicalização Infantil. Antes disso as aulas eram direcionadas apenas aos adultos.

Com a aquisição de vários instrumentos e captação de recursos do GDF, governo federal e de parcerias com empresas privadas, a instituição cresceu e hoje conta com salas de teatro e várias salas de aula nas quais são ministradas disciplinas teóricas e práticas, além de grandes projetos, como o renomado Curso Internacional de Verão.

Curso de Verão: sons e ritmos para todos os gostos

Todos os anos a Escola de Música de Brasília se destaca por sua programação do Curso Internacional de Verão. Este ano, em sua 28º edição, não foi diferente. O que se viu foram aulas dinâmicas, revelação de talentos e ótimas apresentações.

Promovido com recursos da Secretaria de Estado de Educação do governo do Distrito Federal, a primeira edição do curso, realizada em 1976, teve a participação de oito professores e pouco mais de 80 alunos.

Ao longo dos anos o evento se tornou cada vez mais renomado no mundo da música, atraindo participantes não apenas do DF, mas também de todo o Brasil e de outros países.
A 28º edição do curso, iniciado no dia 11 de janeiro, terminou no último sábado (28) e contou com a participação de 770 alunos e 69 professores. Totalizando 112 espetáculos, foi considerada um sucesso tanto pelos alunos que participaram como pelo público, que pôde apreciar apresentações diárias de todos os tipos: corais, concertos de violão, orquestras sinfônicas a até uma ópera. Segundo a assessoria da EMB, mais de 60 mil pessoas assistiram aos eventos.

Falando em ópera, essa foi a primeira vez que ocorreu esse tipo de apresentação em um Curso de Verão. O espetáculo Cavalleria Rusticana, apresentado na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional, conta uma história de amor e traição representada por mais de 80 vozes e 80 instrumentistas, os quais foram selecionados durante o Curso de Verão.

Mas nem só de apresentações vive o curso. Várias palestras, seminários, debates e workshops fazem parte da programação, a qual atende os mais variados gostos.
E foi assim que a Escola de Música de Brasília se tornou referência na América Latina, oferecendo aulas de qualidade com professores exigentes. Um dos objetivos da EMB é desmistificar a pretensa distância que alguns acreditam existir entre a música erudita e a popular.

De acordo com o maestro Carlos Galvão, participar do curso é uma chance muito boa para experimentar diferentes ramos artísticos e pedagógicos, pois ele visa a promover a análise, discussão e realização do fenômeno sonoro sem restrições de gênero e/ou estilo, na busca da mais abrangente compreensão do pensar e do fazer musicais.

Profissionais de três continentes vieram ao evento

Os participantes do Curso de Verão não são apenas estudantes. Educadores, regentes, compositores, intérpretes, musicólogos e etnomusicólogos também fazem parte do evento, reconhecido por sua importância na formação musical não só de quem está no palco, mas também do público.

O diretor da Escola, Maestro Carlos Galvão, avaliou muito bem o evento devido à oportunidade de interação entre alunos, professores e público. “O nível musical dos alunos eleva a qualidade geral do curso. Todos ganham com isso. Os alunos aperfeiçoam suas habilidades e crescem musicalmente, os professores desenvolvem melhor o trabalho e o público ganha concertos com qualidade internacional”, afirma Galvão.

Uma curiosidade: dos 69 professores participantes do evento, que durou 18 dias, 16 são estrangeiros advindos da América Latina, Europa e Estados Unidos. Assim, foi possível trocar experiências multiculturais nas 50 disciplinas oferecidas.

Instituição cria aulas para os alunos especiais

A Escola de Música também é um exemplo no quesito responsabilidade social. Há 19 anos existem disciplinas para alunos com necessidades educacionais especiais. A que mais se destaca é a disciplina Musicografia Braille. Seu objetivo é capacitar músicos para que se tornem aptos a ensinar outros alunos especiais, portadores de deficiência visual.

Assim, o esperado é que a partir da habilitação de professores nessa área a demanda seja suprida e haja diminuição no número de rejeição de estudantes com deficiência visual nas faculdades. De acordo com Carlos Galvão, diretor da Escola, "muitos músicos brasileiros portadores de deficiências visuais são professores pela persistência e pelo amor à sala de aula, pois poucas são as possibilidades que esses profissionais têm para se especializar".A disciplina, também ofertada durante o Curso de Verão, foi considerada um sucesso. A professora Isabel Bertevelli veio de São Paulo especialmente para lecionar a matéria e foi bem recebida.

Jornal Planalto Central - 1º a 7 de fevereiro de 2006

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Persistência negativa

Domingo de manhã, 1989. Eu morava em um apartamento da quadra 25 do Guará I e estava com três anos. Ainda era baixinho e muito magro. E o que causou o grande problema do dia: eu não conseguia alcançar o interfone da portaria.

Minha tia e irmã estavam de saída, não me lembro o destino, mas havia algo em seu carro que eu deveria pegar, por isso desci com elas. Lembrando de minha estatura, me esforcei para deixar a portaria apenas encostada, pois se fechasse não conseguiria ser ouvido por ninguém, pois repito, não alcançava o interfone.

Fui ao carro de minha tia, onde deixei as duas e recolhi uma sacola. Ao voltar, percebi que a porta estava fechada! Como aquilo era possível? Eu não havia apenas encostado? Deve ter sido algum vizinho então.

Empurrei a porta levemente, mas ela não se moveu. Forcei um pouco mais e nada. Estava preocupado. E agora? O que faria? Não tinha como gritar na janela, pois minha mãe não ouviria, já que morávamos no 5º andar.

Segui pelo caminho mais simples: forçar a barra, ou melhor, a porta, que era de vidro. Tomei distância e empurrei com todas as minhas forças. Percebi então o quão fraco eu era.
Minha última tentativa. Distanciei-me o tanto quanto pude, até encostar na parede que havia em frente à portaria. Uns três metros, mas quando temos pouco mais de um metro de altura, qualquer distância nos parece enorme.

Impulsionado pela parede de cimento, corri o mais rápido que pude até irromper abruptamente o vidro da porta. Senti os cacos de vidro adentrarem minha pele. Minha mão, braço e rosto instantaneamente começaram a sangrar.

A partir daí só me lembro de estar sentado sangrando em uma pequena cadeira (condizente com o meu tamanho) em meu apartamento, enquanto minha mãe me via com um olhar desesperado, esperando meu pai chegar com o carro para me levar ao hospital.

Levei 8 pontos no braço e mais alguns pelo corpo e nunca mais quebrei nada de vidro, bom, pelo menos não intencionalmente.

Para a disciplina Oficina de Texto