domingo, abril 30, 2006

Apenas

Reflexo, por Aerton Guimarães

Sentir. Sentir-me como se estivesse sozinho num lugar repleto de pessoas. E sim, eu as conheço. Elas não são pessoas nunca vistas. São minhas amigas. São aquelas que convivem comigo diariamente. Incompreensível.

Incompreensivelmente desejo mais. Porém, sem saber o quê. Quais minhas vontades, meus sonhos, meus anseios? Perdido.

Perdidamente me encontro em meus devaneios. Em minhas ilusões. O maior problema é que não as reconheço. Não consigo lembrar. Não entendo. Invariável.

Invariavelmente me isolo. Em busca da perfeição. Em busca de problemas. Em busca de qualquer coisa.

terça-feira, abril 25, 2006

Além dos charutos cubanos

Hélio Doyle, Jornalista experiente e professor da Universidade de Brasília, fala um pouco de liberdade de imprensa e desenvolvimento cultural no país de Fidel Castro
Aerton Guimarães

Entusiasta quando o assunto é Cuba e seu sistema socialista, já se passaram mais de 15 anos desde a primeira visita que Hélio Marcos Prates Doyle fez ao país. Na época, o que o motivou foi sua tese de doutorado, já que Cuba era seu objeto de estudo, principalmente seu sistema político. Mas ao longo dos últimos anos ele fez questão de ir ao país tanto a trabalho como por curiosidade para entender como funciona a ilha socialista da América Latina.

Questionado sobre a situação da imprensa cubana, Doyle afirmou que uma das maiores dificuldades é a falta de liberdade, já que ela não pode ser objetiva como é nos países capitalistas. E fez questão de frisar que são sistemas diferentes, o que acaba impossibilitando uma comparação de fato, embora acredite que, dentro do conceito socialista, Cuba não está na contra mão no quesito liberdade de imprensa, já que esta “é um subsistema de um sistema político”.

Em Cuba, a imprensa pertence ao Estado, e isso é um conceito socialista. A empresa privada contraria a restrição da prioridade. E foi a partir desse pensamento que o jornalista e professor defendeu que não há um abismo tão grande quando se fala da liberdade de imprensa brasileira e cubana, questionando o que é afinal essa liberdade. “Todos aqui (no Brasil) podemos ler, mas quantos podemos ter um jornal?”, exemplificou.

Um outro ponto que Doyle fez questão de ressaltar é a capacidade que Cuba ainda possui para se manter afastada dos Estados Unidos, ainda que, mesmo com o embargo econômico, a cultura deste país esteja se difundindo cada vez mais na ilha. A uma distância de 160 km dos americanos, “Cuba fica mais perto dos EUA que nós de Goiânia”, completa o professor. E disse que se a imprensa se abrir (os canais americanos são bloqueados na TV aberta), com certeza os EUA invadiriam o país.

O documentário que surgiu por acaso

Quando trabalhava na produtora Ema Vídeo, durante a década de 90, Doyle foi à Cuba para fazer um documentário. Despreparado, não sabia direito qual tema iria abordar e nem quais perguntas fazer à população, o que não o prejudicou, já que as pessoas reagiram de forma inesperada. “As pessoas falavam muito. Reclamavam muito”, afirma surpreso. Antes de chegar ao país, o jornalista esperava encontrar pessoas bastante comedidas e sob uma repressão presente, militarizada, e não foi o que encontrou. Ele teve liberdade para gravar imagens com várias pessoas, ao contrário do que esperava, e elas falavam sobre o que queriam.

A partir da captação de materiais e informações, o jornalista decidiu realizar dois documentários em Cuba. O primeiro, considerado bastante tendencioso até por ele mesmo, mostra um país diferente do que comumente imaginamos, forte e desenvolvido. Cuba, o poder popular, apresenta um país bem estabelecido, embora as condições fossem contrárias a qualquer tipo de desenvolvimento econômico e social.

Já a idéia para o segundo documentário surgiu de repente. Ao andar pelas ruas cubanas, Hélio Doyle deparou-se com uma cena um tanto quanto diferente: avistou um grande número de crianças, bem branquinhas, e que não pareciam pertencer àquele país. Ao perguntar a alguém que estava próximo, obteve a resposta que serviu como impulso ao próximo documentário: eram crianças vítimas do acidente nuclear de Chernobyl, União Soviética, ali presentes para serem tratadas gratuitamente pela avançada medicina cubana.

O primeiro documentário não foi bem recebido aqui no Brasil e por isso praticamente nenhuma emissora o transmitiu. Já o segundo, denominado Crianças de Chernobyl, foi transmitido por vários canais de TV e recebeu inúmeros prêmios.

Impressões

Ao conviver com diversos cubanos e acompanhar o dia-a-dia da população, Doyle constatou a diferença, principalmente em níveis educacionais, que Cuba possui. “O povo cubano é muito bem informado. Eles sabem mais sobre o mundo do que nós (brasileiros)”, reconhece.

Ressaltou também a importância que a cultura possui para o país. Bastante aberta aos avanços culturais, a ilha é bem desenvolvida sobretudo no quesito música, dança e cinema. E lembrou também dos problemas pelos quais os cubanos passam. “A repressão social é muito maior que a política”, afirma.

Questionado sobre o porquê do preconceito existente contra Cuba e Fidel Castro, o professor respondeu que o principal motivo que leva a esse pensamento é a desinformação.

Entrevista coletiva com o professor Hélio Doyle, com o tema "Cuba" . Para a disciplina Técnicas de Jornalismo.

terça-feira, abril 11, 2006

Mais Curitiba

Vista do Parque Barigüi

Museu Oscar Niemeyer

Jardim Botânico


Banco HSBC

Um Espaço Cultural que esqueci o nome...

Correção

A Luana tem razão, o ritmo do Funk da Suzana não é o de "Atoladinha" não, e sim "Vai Serginho".

Funk da Suzana

Polly, eu e Suzy Guedes cantando e dançando....

Mal começa o meu dia
E a Suzana vem dizer
Faz PG, faz PG

Capitula, Versalete
Baseline nas sketches
Faz PG, faz PG

Run around, linha guia
Põe a grid em facin pages
Faz PG, faz PG

Com serifa ou sem serifa
Qual a fonte que vai ser?
Faz PG, faz PG

Põe as fotos em CMYK
Salva em tiff no CD
Faz PG, faz PG

Seleciona e agrupa
Control C e Control V
Faz PG, faz PG

E depois de muito esforço
Sem dormir e sem comer
Faz PG, faz PG

A Suzana socorreu
E a revista já nasceu
Fiz PG, fiz PG
.
Em homenagem à professora de Planejamento Gráfico, Suzana Guedes. Letra de Adriano Caitano e Aerton Guimarães. Ritmos: ao estilo de Atoladinha (Funk) ou também em Axé, inspirado em Segura o Tchan.

sábado, abril 08, 2006

Dando um tempo pra relaxar

Curitiba. Uma bela cidade. Organizada, mas nada comparada à Brasília. Na realidade, nunca encontrei nada parecido com Brasília. São Luis, Porto Seguro, Caldas Novas, Ouro Preto, Toronto, Ottawa, Montreal, Niagara Falls, Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá. Todas essas parecem cidades de fato.

A capital brasileira é diferente de tudo! Apática, eu diria. Extremamente planejada. O que a deixou única, porém triste.

Estou em Curitiba neste exato momento e o que tenho valorizado bastante é a possibilidade de irmos a qualquer lugar a pé! Isso é uma coisa que definitivamente não é possível fazer em Brasília.

Acredito que sem carro é quase que impossível morar bem lá... Em Ctba estou no centro, na casa de um amigo e tudo é perto.

Bom, a qualquer momento mais impressões da capital paranaense!